Bake Off Brasil

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“Torciam por mim pelo meu jeito”, diz Michael, eliminado do “Bake Off”
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Final - Foto Artur Igrecias (6)

Michael Levine do Bake Off Brasil

O semifinalista Michael Levine foi o último eliminado do reality show “Bake Off Brasil – Mão na Massa” (SBT). O paulista conquistou o público com seu temperamento divertido e foi apontado pelos internautas como um dos favoritos ao prêmio. Porém, após um CakePop fora dos padrões e com aparência de uma mini-maçã do amor, o paulistano deixou a atração por decisão dos jurados Fabrizio Fasano Jr. e Carolina Fiorentino. Em entrevista exclusiva ao blog, Michael conta que participar do “Bake Off Brasil” foi uma experiência maravilhosa, diz que quer se profissionalizar e revela que assim que deixou o reality show começou a trabalhar em uma confeitaria profissional de São Paulo. “Vocês ainda vão ouvir o meu nome: Chef Michael Levine. Já estou no caminho”, garante Michael.

UOL
– Como você avalia sua participação no Bake Off Brasil?

Michael: Num todo, de 0 à 10, dou nota 8 (risos). A modéstia morreu neste momento (Risos). Desculpa, mas fui mestre confeiteiro por três semanas, além de jurado especial e isso possui um peso para mim.

UOL – Você admirava o jurado Fabrizio Fasano Jr. ao longo da temporada e ficava tenso com as avaliações dele. Ficou emocionado com o discurso dele em sua eliminação?

Michael: No início, vivia me perguntando qual era o papel dele, mas depois da prova do pão de queijo ele me tocou com suas palavras de uma forma, que tentei (tentei, não que tenha conseguido) ao máximo me sair bem. Fiquei extremamente emocionado com o discurso dele. O Fasano e a Tici são uns fofos e foram mega gentis no momento da minha eliminação. Aproveito o espaço para agradecer, não somente ao Fafa (sim, eu o chamava assim), como a Tici, que sempre me deu todo o apoio na tenda. Deus abençoe vocês.

Final - Foto Artur Igrecias (1)

Michael pode se tornar jurado por um dia na repescagem.

UOL – Você pretende seguir carreira como confeiteiro profissional?

Michael: Trabalho com a Chef confeiteira Giuliana Cupini desde o dia em que gravamos a minha saída da tenda. Ela me mostrou um universo ainda maior e pretendo seguir, vocês ainda vão ouvir o meu nome: Chef Michael Levine. Já estou no caminho.

UOL -Por quem você está na torcida para vencer a atração e quem você não quer que ganhe?

Michael: Desde a primeira vez que a vi, eu me apaixonei e dividimos a van (O trio “ZéEle”: Eu, Sami e Ronaldo). Não existe ninguém mais preparada e merecedora para ganhar este livro, senão, minha amiga Samira. Também torço pela Marília, eita mulher concentrada, além de falar com os bolos, gosto de gente louquinha (risos).

Foto_Artur Igrecias-106

Michael durante prova.

UOL -Você foi apontado como um dos favoritos da audiência ao longo da temporada pelo jeito brincalhão e irreverente. O que mudou em sua vida e no dia-a-dia?

Michael: Nunca me vi como favorito, as pessoas torciam por mim pelo meu jeito. Creio que quando você vive sem máscaras, você atrai pessoas de todos os tipos, talvez isto tenha encantado boa parte do público. Aos meus seguidores, vocês são “lacrativos”, amo vocês.

UOL – Gosta do assédio das pessoas na rua? O que mudou em sua vida nesse período?

Michael: Pode não parecer, mas sou super tímido. Eu curto este carinho das pessoas por mim, até dos “haters” [pessoas que propagam o ódio a tudo e a todos nas redes sociais] eu gosto. Minha vida continua a mesma, ando de metrô, ônibus e é engraçado quando me reconhecem. A cena mais fofa até agora foi quando os alunos da escola que fica em frente da confeitaria aonde trabalho, começaram a gritar por mim: “Michael, torço por você”, ” É ele mesmo”, “Te adoro”. Pela primeira vez, chorei no meio da rua.

UOL – Qual foi o seu melhor momento no reality-show?

Michael: Para mim todos os momentos foram bons. Principalmente os momentos em que vivi na tenda, não aqueles que foram apresentados ao público.


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